Rio, 19 de fevereiro de 2025
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Rio, 19 de fevereiro de 2025

Parque Paleontológico vira campo de pesquisa em busca de variações climáticas do passado geológico

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PREFEITURA DE ITABORAÍ
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO
 

O Parque Natural Municipal Paleontológico de São José (PNMPSJI), no distrito de Cabuçu, recebeu a visita de pesquisadores do Observatório Nacional (ON), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de Brasília (UnB).

O intuito é realizar investigação científica relacionada as variações climáticas do passado geológico, há quase 60 milhões de anos. A Unidade de Conservação é gerida pela Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMAU).

Parque Natural Municipal Paleontológico de São José (PNMPSJI) no distrito de Cabuçu
Parque Natural Municipal Paleontológico de São José (PNMPSJI) no distrito de Cabuçu

De acordo com o cronograma feito pelo grupo, esta primeira visita foi de avaliação, para ver a possibilidade de fazer um trabalho de cicloestratigrafia, que é um ramo da Geologia que investiga padrões sedimentares cíclicos. O segundo momento será para aquisição de dados, que serão processados via software, nas dependências do Observatório Nacional.

Parque Paleontológico vira campo de pesquisa em busca de variações climáticas do passado geológico
Parque Paleontológico vira campo de pesquisa em busca de variações climáticas do passado geológico

O processamento envolve a correlação entre os padrões sedimentares e os movimentos orbitais da Terra, que influenciam no clima e na deposição das rochas. A duração da análise científica depende da aquisição e da qualidade dos dados obtidos e do processamento, podendo levar meses até a sua finalização.

A bacia sedimentar de Itaboraí, localizada no PNMPSJI, foi escolhida por ter importância do ponto de vista da diversidade paleontológica e geológica. E ainda pelo déficit de informações em relação a idade de formação dessas rochas.

Segundo a pesquisadora em Geofísica do ON, a pós-doutoranda Mariane Candido, essa investigação nunca foi feita na bacia de Itaboraí e estudos deste tipo estão em evidência na área de geociências, sendo poucos trabalhos realizados no Brasil. Essa análise poderá contribuir com a datação mais precisa e tempo de deposição das rochas na bacia de Itaboraí, além de auxiliar no entendimento do contexto geológico e nas variações climáticas que podem ter influenciado a formação da bacia.

Para o paleontólogo e gestor do parque, Luís Otávio Castro, um estudo dessa complexidade sendo realizado no parque mostra o potencial da Unidade de Conservação para pesquisa de ponta do país.

“Vale ressaltar que estamos no caminho certo, fazendo a preservação do local. E assim, contribuindo com a visitação de turistas em geral, que procuram o parque por conta de sua beleza cênica”, comentou Luís Otávio.

A visita contou com a presença da professora de Geologia da UFRJ, Kátia Mansur; a professora de Paleontologia da UFRJ, Lilian Bergqvist; as pós-doutorandas em Geofísica do ON, Mariane Candido e Natália Braun; a doutoranda em Geofísica da UnB, Gabriella Fazio e a estudante de iniciação científica da UFRJ, Raysa Rocha.

A Unidade de Conservação é gerida pela Prefeitura de Itaboraí
A Unidade de Conservação é gerida pela Prefeitura de Itaboraí
Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Itaboraí
(21) 3639-3205
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